Medicina Alternativa e Complementar é um termo usado para o uso de produtos e práticas médicas que não são consideradas como pertencentes aos cuidados médicos convencionais.
Os cuidados de saúde convencionais é a medicina praticada por médicos licenciados e registrados nos Conselhos Regionais de Medicina, com o respaldo do Conselho Federal de Medicina. Esses cuidados também são praticados pelos demais profissionais de saúde, igualmente registrados em seus respectivos Conselhos Profissionais, onde incluem-se os fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros. A medicina convencional também pode ser chamada de medicina alopática, ocidental, ortodoxa, regular e biomédica. Alguns praticantes da medicina convencional também se dizem praticantes da medicina complementar e alternativa.
A Medicina complementar é usada em conjunto com tratamentos médicos convencionais. Um exemplo é o uso da acupuntura para ajudar com os efeitos colaterais do tratamento do câncer.
A Medicina integrativa é uma modalidade de assistência que inclui no âmbito terapêutico, a mente, o corpo e o espírito do paciente. Combina a medicina convencional com práticas complementares e alternativas, que têm sido mais promissoras.
Os métodos de medicina complementar e alternativa são perigosos?
As terapias de Medicina Complementar e Alternativa precisam ser avaliadas com o mesmo processo de pesquisa longo e cuidadoso usado para avaliar tratamentos convencionais.
Os tratamentos convencionais de câncer, em geral, têm sido estudados em termos de quão prejudiciais podem ser e de sua eficácia por meio de um intenso processo científico que inclui estudos clínicos com um grande número de pacientes.
Pouco se sabe sobre a eficácia e os perigos que muitas terapias de Medicina Complementar podem apresentar.
As pesquisas sobre Medicina Complementar e Alternativa, tem sido mais lenta por alguns motivos:
- Questões de financiamento.
- Problemas para encontrar instituições e pesquisadores em oncologia que trabalhem nesses estudos.
- Questões regulatórias
Algumas terapias da Medicina Complementar e Alternativa foram avaliadas com cuidado, enquanto outras foram consideradas ineficazes ou possivelmente prejudiciais.
Natural não significa que não produza dano.
Suplementos alimentares como ervas e vitaminas podem afetar o desempenho de outros medicamentos em seu corpo. Por exemplo, a erva de São João ou hypericum, que é usada para depressão por algumas pessoas, pode fazer com que certos medicamentos contra o câncer não funcionem tão bem quanto deveriam.
Suplementos de ervas podem atuar como drogas em seu corpo. Eles podem ser prejudiciais quando tomados sozinhos, com outras substâncias ou em grandes doses. Por exemplo, alguns estudos indicaram que o kava kava, uma erva usada para ansiedade, pode causar danos ao fígado.
As vitaminas podem ter um forte efeito em seu corpo. Por exemplo, altas doses de vitaminas, até mesmo vitamina C, podem afetar o funcionamento da quimioterapia e da radioterapia.
Muita vitamina é perigosa, mesmo para uma pessoa saudável.
Informe ao seu médico caso o paciente faça uso de suplementos alimentares, mesmo se você achar que eles não são perigosos. Isto é muito importante, mesmo quando há publicidade ou afirmação de que algo foi usado por muitos anos, essas afirmações não provam que o produto é eficaz ou seguro.
O que os pacientes que usam ou planejam usar terapias “não convencionais” devem fazer?
Pacientes com câncer que usam ou planejam usar terapias complementares ou alternativas devem conversar com seus médicos. Algumas terapias podem interferir no tratamento convencional ou até serem prejudiciais. Também é uma boa idéia saber se foi provado que a terapia tem o benefício reivindicado.
Para encontrar um profissional que trabalhe nesta área, peça ao seu médico para sugerir alguém. A escolha de um profissional deve ser feita com cuidado.